"Quem conhece o poder da tua ira? Segundo és tremendo, assim é o teu furor.
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Volta-te para nós, Senhor; até quando? Aplaca-te para com os teus servos.
Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias.
Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.
E seja sobre nós a formosura do Senhor nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos."
Salmos 90:11-17
Dois versículos me chamam atenção neste salmo: o 12 ("ensina-nos a contar os nossos dias...") e o 17, principalmente a 2ª parte ("...e confirma sobre nós a obra das nossas mãos...").
O pensamento pós-moderno não nos ensina a contar os nossos dias. Viver como se não houvesse amanhã não é saber contar nosso tempo. Perdemos a consciência de uma eternidade com Deus, de uma perspectiva de eternidade. Daí, o salmista, que reconhece o poder da ira de Deus, que reconhece que se trata de um Deus temível, clama por Suas misericórdias. E vai além, pede que seja refletida nele, em Seus filhos Sua própria glória e encerra: "confirma sobre nós a obra das nossas mãos". Que Deus nos ensine a contar nossos dias para que alcancemos um coração sábio e, em alcançando um coração sábio, nossas obras sejam boas, sejam dadas por Ele e que Ele as confirme. Assim, viveremos para Sua glória e louvor.
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