Registros de uma travessia, uma jornada chamada vida. Ora sobre desertos, ora sobre campinas. Tudo tem seu tempo debaixo do sol.
sábado, 15 de novembro de 2014
Meu fado
Não é sempre que me dá uma certa ansiedade de ouvir um estilo determinado de música. Hoje a melancolia me fez companhia e, com ela, veio a lembrança do fado. Comecei por Dulce Pontes (não a considero exatamente uma fadista, mas ela bem que arrisca lá suas notas) e estou terminando por Mariza. Esta, aliás, em uma "palhinha" no programa do Jô mostrou ter um sotaque brasileiro impecável. Fiquei impressionada. Mas, voltando ao fado... O fado faz companhia a solidão e ao lamento de forma esplendorosamente bela. E Mariza, como "cantadeira de fado", entende bem isso. Mas, se me permitem, não sei se a chamaria de tradicionalista como ela mesma se declara. Em um sentido pode ser, mas ela dá uma roupagem nova ao fado e uma melancolia própria do nosso tempo, um deslocamento, um desencaixe que... Pensando bem, não seria isto algo inerente à tristeza do artista? Vamos ao fado.
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