O Estado que Orwell descreve é opressor e castrador. Ele crê eliminar todas as ideologias contrárias pela vigilância e opressão. Winston, personagem principal da obra, foge disso. E por fugir, tem sua liberdade e sua vida posta em risco. Mas um risco que vale, um risco necessário e aliviador até.
A leitura deste livro me levou a pensar no extremo a que pode chegar uma nação que bane a presença de Deus como seu criador. O Partido, na obra de Orwell, ocupa esse lugar. É o ponto de chegada e partida para todas as coisas. O Partido é o fim e é objeto de adoração. Não surpreende que seja opressor, ditador e assassino.
Sem mais fôlego para escrever, mas se é necessário encerrar aqui... Eu recomendaria a leitura, sobretudo em conjunto com os clássicos da literatura de esquerda (digo, Marx & Cia). Dá um belo contraponto. Que Deus nos livre de um Estado totalitário assim.
Boa semana!
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