domingo, 31 de agosto de 2014

Sobre o amor

Estava outro dia conversando com uma grande amiga no Skype sobre o amor ou sobre o que Erich Fromm diria ser a arte de amar. Quando nos deparamos com o texto bíblico de 1 Co. 13, somos levados a enxergar quão árdua é essa tarefa de aprender a amar, somos confrontados com a nossa natureza pecaminosa e falha diante de um amor que é perfeito, diante da natureza do amor, que é o próprio Deus. Daí, entendemos que tudo o mais é bola fora, é equívoco. Cristo amou, Ele foi nosso maior exemplo. Com Deus, aprendemos a amar: "Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro" (1 João 4:19) e nós nos amamos porque Ele nos amou primeiro. Assim, aprender a amar ao próximo passa, necessariamente, pelo amor com que Deus nos amou e nos ama. Que aprendamos esse amor, que é o verdadeiro amor, e nos tornemos mais semelhantes a Cristo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O X da questão

Gosto muito do texto em Eclesiastes que diz que "tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu" (Ec. 3:1). Penso em Deus como um grande maestro regendo a orquestra da vida. Ele rege o universo de forma harmoniosa e complexa para nós, porém simples e clara. O fato de não entendermos como não significa que não seja assim. E Ele o faz desde antes da fundação do mundo. Mas... E o mal? O sofrimento? Essas são, de fato, duas grandes questões para o cristão, mas... Se cremos em um Deus soberano que rege o universo sabiamente e harmoniosamente, entendemos também que até mesmo o mal e o sofrimento têm seu propósito. Não resolvemos a questão por aqui... Como disse Paulo (1 Co. 13: 12) não temos uma visão plena das coisas, vemos como que por um espelho. Se assim vemos, temos na Bíblia a confiança em um Deus que é não somente soberano, mas bom e justo. E tudo redunda na fé.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Marília Gabriela e o mundo "gospel"

Hoje assisti (na verdade, ouvi enquanto fazia outras coisas) a entrevista da Sarah Sheeva (filha da Baby do Brasil) no programa da Marília Gabriela. Ok. Talvez vocês se perguntem: "Mas por que você foi gastar seu tempo logo com isso?". Então... Não gastei porque estava fazendo outras coisas. Mas sabe... Até valeu ouvir. Suscitou algumas questões. Não é de hoje que a Marília Gabriela convida celebridades "gospel" para serem entrevistadas no seu programa. Fiquei me perguntando o que faz isso acontecer e por que vai quem vai. Nunca a vi chamar cristão que não fosse pentecostal. Nunca a vi chamar teólogo que fosse de outra linha teológica. De modo geral, achei a entrevista da moça interessante, mas teve lá suas "bolas fora". Não acho que valha a postagem do vídeo aqui, mas se você chegou a ficar curioso... Youtube tá aí pra isso rs.

domingo, 17 de agosto de 2014

A sinceridade de Dylan

Gosto do Bob Dylan. Gosto de rock, folk e gosto dos protestos com que imprime suas canções. Já faz tempo que assisti "Não estou lá" (uma biografia do cantor/compositor talvez?), o que me afasta de fazer uma crítica do filme. Mas uma cena ficou gravada: a do encontro de Dylan com os Beatles. Não me recordo bem do diálogo, mas lembro que Dylan foi de uma sinceridade tal sobre o que pensava dos Beatles e suas letras "yeah, yeah, yeah" sobre garotas e tal que, após o encontro, a banda inglesa resolveu escrever letras e canções mais significativas e elaboradas. Teria sido sinceridade de Dylan ou vontade pura e simples de alfinetar os quatro garotos de Liverpool? O tema vale outra postagem. Por enquanto, lanço a pergunta e deixo um comentário do filme feita pelo apresentador do Telecine Cult (cujo nome não me ocorre agora).

Inté!


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tudo junto

Passando por aqui só pra dizer por que meus "gaps" têm estado cada vez maiores. Então... Muito trabalho. Mesmo. Em casa e na rua. Jornada dupla. Mas, no meio disso tudo, ainda encontrei tempo pra comemorar meu aniversário ontem. E, surpreendentemente, meus amigos lembraram da data mesmo eu não usando Facebook já há uns 2 anos. Agora... Presente que eu queria mesmo... Descanso. Acho que hoje vou ter. É isso. Até mais ver!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Anima Mundi

Esse ano consegui ver um longazinho do Anima Mundi. Há tempos não sabia o que estava acontecendo no festival, mas este ano eu tive uma oportunidade e agarrei. Gostaria de dizer mais sobre o festival, mas só vi um longa. Então é sobre ele que vou comentar: Lisa Limone ja Maroc Orange: tormakas armulugu. Trata-se de uma produção da Estônia de 2013 cuja história tem como pano de fundo a trajetória de um herói do povo que casa com a filha de um empresário. Tecnicamente, o filme é primoroso. Já o roteiro... Deixou a desejar, sem contar algumas cenas um tanto quanto sem propósito. Há quem veja muita filosofia em uma pena caindo, mas às vezes, a "pena" é só uma pena caindo. Parece-me uma tendência nas produções atuais que se intitulam ou são intituladas "cult". Afinal, o que é esse tal de "cult" mesmo, hein?