terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Uma nota de rodapé

Comecei o ano com um milhão de coisas para resolver, pois estou prestes a me casar (tã, taranran...). Por conta disso e de estar estreitando os laços com uma amiga que está em posição de liderança é que vem surgindo essas ideias.

Uma coisa que tenho detectado sobre liderança é que, nos dias de hoje, em tempos de uma pretensa igualdade de direitos, de gênero e tudo o mais, normalmente, as pessoas esperam que o líder proceda assim: ouça a todos e faça o que todos querem. Não que eu não acredite que isso possa funcionar a depender do caso, mas penso nos modelos bíblicos, principalmente, os do velho testamento. Samuel, por exemplo, só acatou o desejo do povo de ter um rei depois que Deus mesmo disse que assim se fizesse. Moisés não consultava o povo para tomar decisões. Ele subiu ao monte, esteve com Deus e fez o que Deus lhe ordenara. Seria interessante pesquisar mais a fundo esses exemplos, mas preciso resumir. A questão não é o que o povo quer, mas o que Deus diz. E, como disse a essa amiga: se Deus a colocou nessa posição é porque Ele vai capacitá-la.

Penso que o conceito de liderança que se tenta praticar pelos mais relativistas e pós-modernistas é uma pretensa liderança. É óbvio que, como professora, dialogo com o aluno e percebo o que ele já pode acrescentar ao processo. Mas só um de nós enxerga as pedras que podemos seguir (aqui, muitos pedagogos vão me atirar pedras rs). Isso não quer dizer que a relação seja assimétrica, mas os papéis são diferentes. Bem, é isso.