sexta-feira, 29 de novembro de 2013

McAlister, Stott e Pedro

Acredito já ter falado aqui sobre o livro O fim de uma era, do bispo Walter McAlister. Posso falar melhor dele quando terminar a leitura (o que está perto), mas, nas minhas devocionais, me deparei com uma passagem em Pedro que me lembrou em muito o livro e também o Crer é também pensar, do John Stott. Ei-la:

"Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo." (1 Pedro 3:15-16, grifo meu)

Praticamente nascida na Nova Vida (na época Igreja Pentecostal de Nova Vida), talvez seja exatamente por isso que hoje, eu tenha optado por uma igreja, digamos, mais tradicional. Mas esse não é o ponto. O ponto é que, ao contrário do que já ouvi de muitos pentecostais, inclusive de lá e, de acordo com o que argumenta John Stott em seu livro Crer é também pensar e os versículos acima, estou tendo uma agradável surpresa em O fim de uma era, pois tenho visto posicionamentos sólidos e bem argumentados de acordo com a palavra. Tenho lá minhas discordâncias, mas, no geral, o autor nos tira a impressão errônea de que todo pentecostal esquece-se de usar a razão, de submeter a mente a Deus em detrimento de uma experiência subjetiva.

Enquanto isso, sigo a leitura, aguardando mais coisas boas. Volto aqui pra contar. Fico devendo.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os josés

Confesso, tenho dificuldades em falar de política. Primeiro, porque não é um assunto do qual eu entenda. Segundo, porque tenho aversão à burocracia. Mas sou eleitora, então... O mínimo é preciso saber.

Estava assistindo a um telejornal hoje e, novamente, na pauta estavam os "josés": Genoino e Dirceu. Pelo que entendi, estão decidindo ainda sobre a ida de Genoino à Penitenciária devido à sua cardiopatia, que segundo constatado, não é grave. Agora, o que mais me chocou, foi saber que José Dirceu vai assinar carteira pra trabalhar como gerente de hotel, ganhando 20 mil quando a a gerente geral do mesmo hotel, contratada ano passado não ganha na carteira nem 10% do que Dirceu ganhará (o salário dela, mais precisamente, é de 1.8 mil reais). É isso mesmo??!! O cara rouba descaradamente, é, finalmente julgado, condenado e ainda ganha uma mamata dessas??!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Socorro

"A ciência, como todas as coisas humanas, procede em ajustes e recomeços, com correções do percurso no caminho para o seu destino" (Sam R. William, tradução minha)

Hoje acredito que estou com o pé no salmo 77. Mas é assim. Um dia estamos saltitando, outros... Falta fôlego. Acredito que se deve, particularmente, a uma noite de sono mal dormida. Mas em tudo, isso me lembrou uma postagem de uma amiga sobre certeza emocional, onde ela diz:

"Precisamos não nos conformar com um simples assentimento das verdades da Escritura, mas pedir a Deus que elas se tornem parte de nós, acessíveis no mais recôndito da alma, para que sobrevivamos no dia mau." (Norma Braga, para ler a postagem completa clique aqui)

Por isso entendo, como diz o salmista, que o Senhor é quem nos guarda (Sl. 121: 5), é ele quem nos protegerá de todo mal, quem protegerá nossas vidas (Sl. 121). É preciso que essas verdades façam parte de nós, que compreendamos que o nosso socorro vem do Senhor:

"Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?
O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra."  (Salmos 121:1-2)

Que bom ter um socorro.

sábado, 23 de novembro de 2013

Do sucesso

Há algumas semanas, recebi pelo Twitter uma atualização celebrando um ano do documentário Ministérios Fracassados. Achei o nome, no mínimo, provocativo até mesmo por conhecer a fonte e na mesma hora conferi o vídeo. Com mais tempo, dias depois, assisti ao documentário.

Apesar de ser um doc que fale muito diretamente a lideranças e àqueles que desenvolvem algum tipo de ministério, eu recomendaria a todos assistirem por uma razão especial: põe a prova nosso conceito de "sucesso". Em uma época neoliberalista de incentivo contundente a um consumo desenfreado, é mais que tempo de parar para analisar que conceito de sucesso estamos aplicando às nossas vidas e qual é a proposta bíblica.

O documentário está baseado em alguns ministérios que, à vista de um conceito mundano, seriam considerados fracassados. Temos muito a aprender com todas as histórias. Sugiro que se programem para 1h 19min, pois esse é o tempo do vídeo. Aqui está o link.




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"Música gospel" X "música secular"

"Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança" (Tiago 1:16-17)

Hoje fui conferir o projeto Música no Museu no Real Gabinete Português de Leitura (RJ). Lugar lindo, música linda! Fiquei a pensar em uma distinção que há séculos é feita no meio evangélico: "música gospel" X "música secular". Ao meu ver, o que existe é exatamente o que está no versículo acima. E ponto.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Diálogos

Nunca havia notado, mas olha que diálogo lindo se dá entre Isaías

"Mas agora assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó, aquele que o formou, ó Israel: "Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu.
Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, você não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas." (Isaías 43:1-2, grifo meu)

e 2 Coríntios:

"De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;
somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.
" (2 Coríntios 4:8-9, grifo meu)

Bom é ter um porto seguro, abrigo e refúgio como canta o salmista: "Elevo os meus olhos para o monte, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra." (Sl. 121).

domingo, 17 de novembro de 2013

Travessia

"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (I Coríntios 15:19)

Estamos mal acostumados. Se o computador não responde na hora que queremos, o ônibus não vem logo, se algo não está pronto na hora quase que exata em que a demanda aparece... É razão para a ansiedade bater à porta, para reelaborarmos nossos planos, para buscarmos soluções mais imediatas.

Outro dia conversava com uma amiga e ela dizia sobre a geração nascida nos anos 90, que estão com dificuldades para optarem por uma carreira e sobre como estão com dificuldades para elaborações. Falta-lhes paciência.

Toda a vez que penso neste versículo de I Co. 15, eu penso no quanto ainda estamos arraigados a esta vida e de como deixamos de fora a visão da eternidade. É como outra amiga escreveu no seu blog, precisamos estar de "garfos à postos", pois o melhor ainda está por vir, a sobremesa ainda está por vir.

Penso que estamos em uma jornada, como diz a descrição desse blog, uma travessia por desertos e campinas. A paisagem pode ser ora árida e hostil, mas pode ser também uma campina, um vale. O que importa é que nos dois momentos nossa esperança em Cristo não se limite apenas a esta vida.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A última crônica - ainda em Nárnia

"E, à medida que Ele falava, já não lhes parecia mais um leão. E as coisas que começaram a acontecer a partir daquele momento eram tão lindas e grandiosas que não consigo descrevê-las"
(C. S. Lewis em Crônicas de Nárnia)

Sabe um filme que a gente vê e o filme termina, mas continua reverberando em nosso coração e mente? Assim é com Crônicas de Nárnia. Escrevi aqui sobre o livro algumas vezes e sobre uma das minhas crônicas favoritas, A Cadeira de Prata. Descobri que a última crônica é tão surpreendente quanto. Fez lembrar, como o nome deste blog, nosso próprio caminhar enquanto peregrinos nesta terra. É isto. Concordo com Lewis: a melhor parte da nossa história ainda está por ser escrita, quando, finalmente, estivermos face a face com o Leão, com Aquele que é a razão do existir, Aquele que estabeleceu as bases deste mundo, com o Cordeiro de Deus.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Salmo 77

Caro(a) leitor(a),

Já falei aqui sobre a música e os estados da alma. Assunto que dá pano pra manga. Lembro de assistir um documentário, se não me engano, chamava-se "Tales of music and the brain" do Oliver Sacks que, dentre outras coisas interessantes, falava que a música é uma das poucas coisas que faz nosso cérebro se conectar por inteiro. Ela provoca uma intensa atividade cerebral.

Mas isso tudo é pra dizer que hoje sinto-me fatigada, desanimada e sem fôlego para maiores elaborações. Falei aqui do salmo 88, que acho uma descrição excelente de depressão. Graças a Deus, não me encontro nele. Hoje estou no salmo 77. Segue um trecho:

"Quando estou angustiado, busco o Senhor; de noite estendo as mãos sem cessar; a minha alma está inconsolável!
Lembro-me de ti, ó Deus, e suspiro; começo a meditar, e o meu espírito desfalece. Pausa
Não me permites fechar os olhos; tão inquieto estou que não consigo falar.
Fico a pensar nos dias que se foram, nos anos há muito passados;
de noite recordo minhas canções. O meu coração medita, e o meu espírito pergunta:
"Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre? Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor?" (1-7)

Se parasse por aqui... Seria completo o meu desespero. Contudo, o salmista observa:
"Teus caminhos, ó Deus, são santos. Que deus é tão grande como o nosso Deus?
Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos." (13-14)

Que toda dor, tristeza e desespero sejam levados perante Deus.
Clamo a Deus por socorro; clamo a Deus que me escute.
Quando estou angustiado, busco o Senhor; de noite estendo as mãos sem cessar; a minha alma está inconsolável!
Lembro-me de ti, ó Deus, e suspiro; começo a meditar, e o meu espírito desfalece. Pausa
Não me permites fechar os olhos; tão inquieto estou que não consigo falar.
Fico a pensar nos dias que se foram, nos anos há muito passados;
de noite recordo minhas canções. O meu coração medita, e o meu espírito pergunta:
"Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre? Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor?

Salmos 77:1-7

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Música no museu

Neste fim de semana, tive a oportunidade de ver uma exposição e assistir a um concerto. Um duo de flauta e violão. Descobri no balcão de informações do lugar que está acontecendo o projeto Música no Museu. É claro que vou conferir, ao menos, um dos concertos. O evento é gratuito e a música é de alta qualidade. O repertório vai desde o clássico à Jacob do Bandolim e Gershwin. Destaque para os compositores brasileiros, como o tarimbado Villa-Lobos. Indico, especialmente, a apresentação do dia 15/11 com o clarinetista Adilson Alves e o pianista João Carlos Assis Brasil.

Então, ótima forma de se tratar a alma... Afinal, "cantando eu mando a tristeza embora" ;)





sábado, 9 de novembro de 2013

Da música e os estados da alma

Enquanto escrevo esta postagem, ouço Stênio Marcius e me pego pensando no efeito da música sobre os estados da alma. Acordei até bem para uma semana em que vinha de uma depressão matinal frequente que, por vezes, perdurava quase o dia todo. Hoje estou no salmo 4, mas houve momentos em que passei pelo salmo 88. Segue um trecho do capítulo:

"Senhor Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura.
Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças,
Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados da tua mão." Salmos 88:1-5

Considero esse salmo uma descrição perfeita de depressão. Impressiona-me, toda a vez que o leio, a profundidade com a qual o salmista externa seu estado de alma. É um lamento que dirige a Deus, uma descrição detalhada do quão triste e miserável sua alma está. Penso que, por pior que fosse seu estado, ele se sentiu melhor ao compor este salmo. Deus nos deu a música e com ela recursos para trabalharmos nossas feridas e dores.

Lembro-me que no início do transtorno, eu não conseguia ouvir certos tipos de música. Aliás, mal conseguia ouvir música por causa das lembranças que me causava. Mas à medida que o tratamento foi fazendo efeito, fui descobrindo nela uma poderosa aliada. Por isso importava o que ouvir e como ouvir. Tem funcionado. Espero, em breve estar no salmo 23 novamente, pois como diz em Isaías:

"Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." (Isaías 43:2).
SENHOR Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura.
Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças,
Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados da tua mão.
Puseste-me no abismo mais profundo, em trevas e nas profundezas.

Salmos 88:1-6
SENHOR Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura.
Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças,
Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados da tua mão.
Puseste-me no abismo mais profundo, em trevas e nas profundezas.

Salmos 88:1-6

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cristo e A Cadeira de Prata

Recentemente, li A cadeira de prata, que é a penúltima de As crônicas de Nárnia. Nesta, como nas outras, há a presença de crianças da Terra. O enredo trata de um príncipe desaparecido que as tais crianças vão ajudar a encontrar.

Pois bem. Jill e Eustáquio (as crianças) conseguem encontrar o príncipe desaparecido, mas que está sob encantamento de uma lindíssima dama que é, na verdade, uma feiticeira e ora se transforma em uma serpente perigosíssima. Quando o livro caminha para a resolução, em uma das cenas, o príncipe (sob sua forma encantada) conta às crianças que está prestes a ter um ataque e que eles não devem desamarrá-lo sob qualquer condição. Durante o ataque o príncipe era amarrado em uma cadeira de prata. Era neste momento, durante o ataque, que o príncipe se via livre do encantamento. Justamente quando estava preso.

Acho esta cena riquíssima em elementos, em sua simbologia, mas uma coisa, em especial, me chama atenção: a cadeira de prata, que é também o nome da crônica. A cadeira é onde o príncipe se mantém preso, mas também é sentado nela que ele tem lucidez.

Voltando à cena, o príncipe é liberto ao pedir às crianças que o soltem "por Aslam". Para quem leu uma das crônicas ou todas elas, Aslam é o próprio Cristo.

Penso que todos nós já passamos por períodos de "encantamento", de dormência dos quais precisamos ser libertos. E corremos pra Cristo, que é quem nos livrou das amarras do pecado e da escravidão. E penso também na cadeira de prata de Lewis. Entendo-a como um lugar de lucidez, um lugar de consciência real. Mesmo estando preso por cordas, o príncipe estava livre, pois era naquele momento que ele podia ser ele mesmo. Assim, nós. Em Cristo, nos conhecemos. Nele somos nós mesmos e Nele somos livres.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Miscelânea

Hoje tive de postar de outro navegador. Há algo de podre no reino do meu notebook. Vírus. Bem, não importa. O que importa é que estou conseguindo escrever agora e tenho uma informação importante tanto para quem está passando pela fase depressiva do transtorno bipolar quanto para os que estão sofrendo com depressão. A luz do sol! Isso mesmo, a luz do sol, além da vitamina D, é um poderoso aliado contra a depressão.

No mais, almoço com papai. Cardápio: Carmen de Bizet ;)


domingo, 3 de novembro de 2013

Pi e Richard Parker

Mencionei aqui que estou lendo alguns textos de aconselhamento bíblico sobre transtorno bipolar. Tenho descoberto um oásis neles. Tenho visto como a Bíblia tem recursos para um coração instável e carente da graça de Deus, pois como diz em um dos textos o TB "revela e amplifica uma luta primária que é encontrada em todo coração humano" (tradução minha de Sam R. Williams).

Ontem, novamente, assisti Pi. Novamente, me encantei com a fotografia do filme e as reflexões que o filme provoca e lembrei dos tais textos de aconselhamento. Um dos textos afirma que "Jesus é a resposta para o coração indomado" e lembrei de As aventuras de Pi. No filme, Pi sobre um naufrágio e se vê num barco com um tigre. Dentre tantas dificuldades, talvez a maior delas seja lidar com o tigre até que chega o momento em que Pi entende que se precisar lutar para sobreviver naquela situação, precisava domar o tigre. E ele o faz. Não sem esforço, perspicácia, lutando contra seus próprios medos, mas Richard Parker (esse era o nome da fera) aprende a respeitar Pi. E isso traz segurança, calma para Pi.

Para aquele que tem TB  ou quem não tem, o importante é que conheçamos quais os tigres temos dentro de nós. Daí, retomo a frase: "Jesus é a resposta para o coração indomado". Jesus é a resposta para o coração que se descontrola, que se põe em risco de vida. E, assim como Pi domou Richard Parker, Cristo pode estabilizar nosso coração, trazendo-nos paz e esperança.


sábado, 2 de novembro de 2013

Ontem que passou

Passou. O tempo voou. Esqueci. Rotina que se desfez.

Recomeço. Dia 2, dia par. Tempo apressado. Como pernas que correm.

Aperto start. Dia que começa. Final de semana. Tempo. Olha ele de novo querendo correr.

Como um aperitivo, algumas palavras. Amanhã, retorno. Mais palavras, outros significados.