quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Cansaço

Hoje acordei cansada. Mas engana-se quem acha que cansaço é só físico. É bem verdade que existe aquela história de que "quando a cabeça não pensa o corpo padece". Devo concluir que ando pensando muito pouco ultimamente? Bem... Pensei pouco, então, ao escolher minha carreira. Lembro que quando comuniquei à minha professora de Literatura que havia optado pela mesma graduação que ela, ouvi logo um parabéns seguido por "optou pelo caminho da sandice". Na época, eu lá com meus 17 aninhos, eu não tinha menor ideia do que era "sandice" e, confesso, que mesmo procurando a palavra no dicionário, fiquei sem entender o que ela quis dizer. Passadas algumas décadas (pois é, décadas!), eu passei a não só entender como a concordar com ela... Pois é, professora, optei pelo caminho da sandice. Acrescento, e do cansaço.

domingo, 21 de setembro de 2014

Mais dilemas existencialistas em Woody

Depois de um século sem ver nenhuma película do velho Woody no cinema, ontem assisti "Magia ao Luar". Trilha sonora bem típica (jazz anos 40?), ambientação também de época, boa fotografia e, claro, ótimos diálogos e tiradas ácidas e irônicas. Durante o filme me lembrei de "Blue Jasmine" (que não vi na telona, mas...) pela temática. Dois filmes de gêneros diferentes, mas considerei ambos existencialistas. Em "Blue Jasmine" vemos um Woody que julgo ser tão pessimista quanto o Woody de "Magia ao Luar", fazendo ecoar Eclesiastes "tudo é vaidade e correr atrás do vento". Por outro lado, "Magia ao Luar" tem a doçura de nos fazer fantasiar sobre uma mudança de perspectiva, sobre o lado bom do ser humano. É claro que isso tudo é desconstruído ao se desatar os nós da trama, mas, por um tempo no filme, o espectador é levado a acreditar que o ser humano pode mudar. É neste e em outros pontos que Woody não encerra a questão (por não considerar o ponto de vista cristão). De toda forma, tanto pelos diálogos quanto pela técnica, "Magia ao Luar" faz valer a ida a um cinema.

Uma boa semana!





P.s: Ponto também para a atuação do Colin Firth

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Por que a igreja canta?

Ah, o domingo nosso de toda a semana... Sei que estamos em plena 4af e vai demorar um tiquinho até o domingo. Mas, por isso mesmo, porque temos esse tempinho, gostaria de compartilhar hoje um texto que tem muito da nossa rotina, digamos, "cristã domingueira". Domingo é dia de cantar a Deus, de Lhe prestar culto e por que o fazemos e o fazemos em grupo. Por que cantar com a igreja? É sobre isto que trata o texto que quero mostrar e que cheguemos nas nossas igrejas no próximo domingo entendendo a importância de tão belo chamado. Uma boa reflexão.

sábado, 13 de setembro de 2014

A sétima arte e o mercado cinematográfico

Gosto muito de cinema. Tela grande, sala escura, toda atenção voltada a uma história. Mas confesso aqui que o mercado cinematográfico tem me tirado esse prazer. Alguns motivos: penso que faltam bons filmes, filmes que unam conteúdo à forma, mais: filmes cuja forma se harmoniza com o conteúdo e não se apresenta pura e simplesmente como um cliché. Outra razão (que hoje, por ser sábado, se faz evidente): é preciso se programar quase que uma semana antes, do contrário, você não encontra ingressos para o filme. "Monstrinhos de ingresso" diria alguém que conheci. Por aí... Você fica todo animado para ir, finalmente, ver aquele filme que saiu, do diretor que você mais gosta e... Nada de lugar na sala pra você. Sem contar o preço do ingresso... Por essas e outras que sou fã de iniciativas como a do cuevana.

domingo, 7 de setembro de 2014

Brava gente brasileira

Hoje é feriado. Dia sete de setembro. Confesso: não fosse usar o Google hoje, a data teria me passado despercebida. Feriado em pleno domingo também... Mas, ainda que tarde, me ocorreu algo: poderia ser uma data melhor aproveitada com um boa troca de ideias sobre o Brasil contemporâneo, sobre eleições, rumos possíveis pra nação e coisa e tal. Não quero cair no clichê e, além disso, nunca me senti apta para uma bate papo político, mas nossa gente anda precisando de novos horizontes, né não?