sexta-feira, 9 de março de 2018

Tempo para...

Tenho aprendido ao longo da minha vida (e devo ressaltar, não só de consumidora) que briga requer tempo. E muito tempo. Quem nunca teve a desagradabilíssima experiência de amargar uma meia hora, quarenta minutos no telefone com alguma operadora de celular ou outro provedor de serviços. Há de se ter tempo para isso. Se você vai entrar na esfera jurídica então... Nem se fala, amigo. Eu estou às voltas com um processo cuja entrada se deu em 2015 ainda! Até agora não vi a cor do que me é devido. Tristeza.

Mas retomando, TEMPO. Tempo para protestar, tempo para brigar. Na esfera pública, vejam quanto tempo tem a "lava jato" e ainda com muita água pra rolar. Mas... Na esfera privada também há de se ter tempo.

Na esfera privada é preciso tempo porque não é em 5 minutos que você vai convencer seu amigo de que a decisão "x" dele pode não ser a melhor ou a sua mãe de que ela precisa aceitar sua ajuda para algo específico,  ou ainda seu marido ou namorado de que eles precisam cuidar melhor da saúde. Brigar e aqui digo no sentido de "peitar" pelas suas decisões é sempre árduo e requer tempo. R briga,  no sentido de conflito também. Lembra daquela DR com o seu digníssimo  (ou digníssima) bem na hora de sair e que te fez atrasar? Quem nunca, não é verdade?

Agora que lancei a tese, preciso concluir,  mas... Como? Que posso eu dizer a respeito disso?

Brigas, sejam de qual propósito for, demandam tempo. Elas fazem parte da vida, não há como não tê-las. Mas, pera lá: são todas necessárias? Não. São todas  justas?  Honestamente,  não. Então por que não decidir quais brigas valem a pena e quais são desnecessárias? Viveríamos menos emburrados, carrancudos e mais leves e amáveis. Sendo assim, penso que devemos escolher bem nossas brigas e lutar nossas lutas da forma mais justa possível, sabendo sempre que o objetivo não é ganhar, mas crescer.

E é  isso que temos pra hoje.