sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A menina que roubava livros

Estreia hoje o filme baseado no livro A menina que roubava livros. Estou na expectativa de assistir ao filme e ver como ficou a adaptação da obra literária na telona. Escrevi uma crítica sobre o livro que ainda não foi publicada, mas avisarei por aqui quando isso acontecer. No livro, a história é narrada pela morte, o que dá outra dimensão à história. Não sei como essa narração se dá no filme, de qualquer modo, acredito que valha conferir.

A menina que roubava livros (trailer):




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ansiedade.

Eu tenho problemas com ansiedade. Mas... Quem nunca teve que atire a primeira pedra. Não sou da Geração Y, mas fui mal acostumada a ter tudo pronto e na hora. Quando criança, lembro que meus pais me faziam esperar e penso que se não o tivessem feito, seria ainda pior. Atualmente estou em uma situação de espera. Algo que estou aprendendo a esperar e a confiar em Deus que virá no tempo certo. Não sei até que ponto essa ansiedade é do transtorno bipolar, mas seja lá como for, ela existe. Mas sei que em Cristo é possível encontrar saída para um coração ansioso.

Em Filipenses, Paulo fala: "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças." (Fp. 4:6)

E segue: "E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus" (v. 7)

Gostaria só de acrescentar que, sobre esta mesma passagem, assisti há alguns dias um vídeo do John Piper que gostei muito. Não está legendado, mas está bem tranquilo de entender. Se você quer se arriscar, vale a pena. Clique aqui.

Até a próxima.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Eternidade

Em I Coríntios 15:19, Paulo afirma: "Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes dentre os homens". Sempre que reflito nesse versículo, percebo o quanto diminuímos nossa perspectiva de eternidade, o quanto vivemos em uma perspectiva que nos rouba tudo aquilo que Cristo nos habilitará a ter. Penso que estamos aqui no processo (aliás, é esta a ideia do blog, o do caminhar, do percurso), mas esse enquanto não desfaz, não pode desfazer nossa perspectiva de que um dia toda lágrima será enxugada, de que todo mal será extirpado e de que teremos ainda muito o que conhecer de Deus.

Que nosso cotidiano seja tomado pela esperança em Cristo que enxerga além desta travessia.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Sobre performance musical

Uma coisa que todo músico devia saber pra não perder o foco na hora de fazer sua arte:

"Se a gente faz uma coisa bem demais, aí, depois de algum tempo, se não tiver muito cuidado, começa a se exibir. E aí a gente deixa de ser bom de verdade." (J. D. Salinger, O Apanhador no Campo de Centeio)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mais da vida de Pi

Há poucos dias assisti, novamente, As Aventuras de Pi. Fazer o que? O filme estava lá, começando, quase que chamando o meu nome e eu que já gosto... Simplesmente, atendi ao chamado. Gostaria até de dar uma distância de tempo maior para ver novamente. Mas ele estava lá... Então, eu vi de novo.

Ainda me surpreendi com a história e dessa vez, em particular, me marcou uma cena em que Pi está no mar enfrentando uma tempestade com o tigre. De início, ele se empolga com os raios, a chuva... Até que percebe que tudo aquilo está não só assustando o tigre, mas vai além de suas forças. Daí, ele olha pra cima e diz: "Eu perdi minha família. Eu perdi tudo. O que mais você quer?". Fica claro na cena que ele fala com Deus (ou o que ele pensa ser Deus). O que me chamou atenção é que é essa a fala do que sofre, daquele que não tem mais pra onde ir. Pi está desesperado e por isso clama.

Mais adiante, vemos que o sofrimento de Pi tem trégua. Ele acha uma ilha onde consegue comer e descansar (ainda que por pouco tempo) e na sua narrativa, atribui esse descanso a Deus. Ele enfrenta a tempestade, clama por socorro, encontra descanso para seguir navegando rumo a um porto seguro.

Que Deus nos ensine também a navegar.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Apanhador no Campo de Centeio e as relações humanas

Acabei a leitura de O Apanhador no Campo de Centeio (The Catcher in the Rye), de J. D. Salinger. É um enredo psicologicamente intenso. Não digo que foi uma leitura impactante, mas reverberou. Deixa a gente pensando e refletindo sobre as gerações mais jovens, nas dificuldades que elas enfrentam. Salinger lança também questões sobre os relacionamentos humanos, na medida em que estes deixam ou não de serem autênticos, verdadeiros. Com o protagonista, somos levados a nos questionar se relacionamentos verdadeiros e sinceros são possíveis. Fiquei pensando num contraponto para o livro... Os doze apóstolos que, à exceção de Judas, compartilharam os mesmos ensinamentos, ideais e construíram uma amizade autêntica.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Ainda sobre o sagrado

Acredito que separar "sagrado" do "profano" é uma antiga mania da igreja. Se não me falha a memória, foi a Igreja medieval que alterou a escala musical (diatônica) no 7º grau por achar que o caminho natural da escala remetia aos árabes e, portanto, ao profano. As cantigas de Santa Maria estão repletas dessa influência moura. Hoje, os cristãos fazem divisão do que é sagrado e secular. É secular o trabalho, o dinheiro... O que é estranho, é que a Bíblia trata tais assuntos de forma tão espiritual quanto os outros. Isso é que é bonito no livro Reformissão, do Mark Driscoll, pois, segundo o autor, comunicamos o Evangelho na medida em que o vivemos e nos envolvemos com ele. Assim, certamente, outros o entenderão a partir de nossas vidas.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sagrado

"Nesse sentido, prefiro pensar que estou fazendo a minha parte dentro dos limites que o meu trabalho exige, ou seja, eu sou um disc-jóquei que por acaso é cristão. Eu não acho que deva existir uma separação entre sagrado e o secular. Tudo é sagrado! Muitas vezes, o que a gente acha ser sagrado não é, e o que a gente considera secular também não é, por isso, nesse sentido, acho que, na realidade, a gente basicamente não tem como saber" (Ichabod Caine)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Olho por olho, dente por dente

Estamos vivendo em um período em que o lema é "bandido bom é bandido morto". Presídios sem a menor estrutura para reabilitação, gerando rebeliões de presos e uma chacina cuja causa mais provável seja vingança. Nossa sociedade parece escolher viver sob a ótica do "olho por olho, dente por dente" dado o medo e a insegurança que a violência provocou. Mas Cristo nos chama para uma outra proposta... A do "amar seus inimigos", a do perdão. Esse perdão não seria bancar o banana, de modo que o réu fique a pensar que o crime não tem consequência. Não! Mas é o perdão que age com justiça, sabendo que acima de nosso código penal, há um Justo Juiz que julgará a todos os homens. Para ele, sim, todos os homens são iguais. Deus é o Justo Juiz.

No mais, para nossa justiça humana e falha, está faltando entender que anos de debate e tradição deram origem às bases de nosso sistema judiciário e é preciso segui-lo. Não cegamente, não sem críticas, mas é preciso entender que é preciso punir e punir com justiça e punir para reabilitar, também com justiça. Que Deus tenha misericórdia de nossa nação.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Evangelho e Cultura

Estou lendo um livro do Mark Driscoll chamado Reformissão. O que o título do livro deixa implícito (por se tratar de missões) é a relação entre Evangelho e Cultura (ou Evangelho e culturas, como prefiro colocar). Um trecho que gostaria de deixar aqui hoje, diz respeito justamente sobre a separação daquilo que é cultural e daquilo que é bíblico. E aí, lembro também das palavras de Paulo em Romanos 12:2 ("E não vos conformeis com o presente século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...") que nos ensinam a entender que nem tudo o que é cultural é bíblico.

Nas palavras de Driscoll,
"Mas quando o Evangelho alcançou as culturas gentílicas, muitas suposições já comumente aceitas de repente foram colocadas em discussão (...). Assim também, à medida que o Evangelho se propaga em direção às novas culturas da nossa época e que novas culturas emergem, devemos lutar para peneirar o que é cultural, separando-o do que é bíblico."

sábado, 11 de janeiro de 2014

O impossível

Acabei de assistir a um filme (O impossível) que se baseia na história de uma família que sobreviveu ao tsunami de 2004 no sudoeste da Ásia. Pouco ou nada pode o homem diante de tragédias naturais como a que foi o tsunami, mas saber que Deus usa pessoas para praticar seu amor e graça para com os outros, é lindo. O impossível que se tornou possível (pelo fato de toda a família sobreviver e conseguir se reunir) graças a ajuda de pessoas amorosas que se compadeceram e juntaram esforços para minimizar os efeitos da tragédia. Aos heróis anônimos, vivas.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Skyline

Em inglês existe uma palavra que significa o contorno onde se encontram a superfície da terra e o céu. Chama-se "skyline". Onde moro o "skyline" é de prédios e árvores. Mas hoje de manhã, pude contemplar um horizonte diferente. O mar se encontrando com o céu e com montanhas. Eu me pergunto... Vivendo em meio a uma natureza tão exuberante, como é que isso pouco aparece nas canções de artistas cristãos? Como isso pouco aparece nos púlpitos? Afinal, isso, como mostra o livro de Cânticos de Salomão, também é louvor a Deus.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Carta aberta aos grupos de louvor

Li há poucos dias esta carta aberta a grupos de louvor, escrita por James Smith. São muitas questões que foram sintetizadas na carta e, ao meu ver, mereciam uma revisão antropológica mais cuidadosa (com base na Palavra, claro), mas, de toda forma, vale a pena a leitura por nos ajudar a refletir em como um grupo de louvor deve servir a Deus no contexto do culto. Boa leitura!

Carta aberta aos grupos de louvor*

*Créditos ao site Voltemos ao Evangelho e ao Cante as Escrituras.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O hobbit: a desolação de Smaug

Vi há poucos dias O hobbit: a desolação de Smaug. Como sempre, linda fotografia, boa trilha sonora. Um trabalho primoroso. Na parte técnica, senti somente que em alguns momentos carregaram na trilha sonora e nos efeitos de computação. Deu pra perceber também a preocupação com a adaptação da obra literária para o formato cinematográfico. Ficou bom. É claro que sempre haverá diferenças, ajustes a fazer, mas o filme, como um todo, é muito bem feito.

Considerando a época em que o livro foi escrito, o filme nos faz lembrar também os períodos de guerra e de rumores de guerra e o quanto a paz mundial é algo delicado melindroso. Esta é uma questão a ser explorada no filme.

Temos também a figura do frágil e pequeno hobbit que marcha com determinação na companhia dos seus amigos anões. Determinação esta que se desenvolve no personagem ao longo da história. Mas este mesmo hobbit que se dispõe a ajudar seus companheiros é quem esconde consigo um mal sobremodo grande e destruidor. Novamente um hobbit, novamente um pequeno e, como no Senhor dos Anéis, alguém que acaba se deixando seduzir pelo mal. Contudo, a união de todos (anões, homens, elfos) contra o mal (pois todos lutam contra os orcs) aponta para um desfecho não tão desolador e que, sabemos, na trilogia do Senhor dos Anéis terá sua redenção.

A melhor pedida  é, creio eu, ler primeiro antes de ver a adaptação para o cinema. Mas caso você não tenha lido (como eu), fique atento a estas e outras questões que a história levanta. E bom filme!

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sobre Schaeffer e outras notícias

Caríssim@s,

Algumas notícias: acabei a leitura de A Arte e a Bíblia, do Francis Schaeffer. Mesmo tendo sido escrito há mais de duas décadas, o livro continua atualíssimo. Quem dera todo artista, aliás, todo cristão (pois todos somos apreciadores de arte de algum modo) pudesse ler o livro. Pretendo escrever algo sobre ele. E... Sim! A outra notícia é que a praia estava maravilhosa, o céu azulzíssimo e o mar, uma piscina de tão manso que estava. Continuo branquela, mas valeu a pena! Quase não deu tempo de postar... Mas cá estou.

Deixo com vocês o link para um artigo que escrevi (De Shai Linne a Switchfoot: existe uma arte cristã?) para o site Novos Diálogos.

Té mais ver!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Tempo para tudo

Hoje vou deixar que a música veicule minhas palavras. A inspiração veio com a mensagem do culto de ontem, de Ano Novo que foi sobre Eclesiastes 3 (1-8). A música do The Byrds tem como base o mesmo texto. Que em 2014 aprendamos ainda mais a contar os nossos dias. Feliz Ano Novo!


Turn, Turn, Turn
(The Byrds)

To every thing, turn, turn, turn,
There is a season, turn, turn,turn,
And a time to every purpose under heaven

A time to be born, a time to die
A time to plant, a time to reap
A time to kill, a time to heal
A time to laugh, a time to weep

To everything, turn, turn, turn,
There is a season, turn, turn, turn,
And a time to every purpose under heaven

A time to build up, a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones
A time to gather stones together

To everything, turn, turn, turn,
There is a season, turn, turn, turn,
And a time to every purpose under heaven

A time of love, a time of hate
A time of war, a time of peace
A time you may embrace
A time to refrain from embracing

To everything, turn, turn, turn,
There is a season, turn, turn, turn,
And a time to every purpose under heaven

A time to gain, a time to lose
A time to rend, a time to sew
A time to love, a time to hate
A time for peace, I swear it's not too late