quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Filipenses 4

Se tem um texto que parece ter sido muito deturpado ou simplesmente extirpado dos púlpitos dominicais é Filipenses 4. Pudera... Neste capítulo, Paulo fala num evangelho que vai na contramão da Teologia da Prosperidade e é o oposto das pregações hedonistas, antropocêntricas e pós-modernistas que se assistem nas tardes na TV. "Tudo posso naquele que me fortalece", vemos em vários carros. Mas esqueceram de dizer que antes disso Paulo escreve: "Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez;" e só então... SÓ ENTÃO diz o que, infelizmente, virou o bordão da prosperidade.

Mas, sim, podemos tudo naquele que nos fortalece, Cristo. Podemos enfrentar tribulações, provações ou períodos de bonança e abundância. Podemos porque Cristo nos fortalece. Podemos cumprir nossa missão aqui na terra, que é glorificar a Deus.

Pois é... E sabe aquela história de "na saúde ou na doença, na pobreza ou na riqueza" etc e tal? Quando conhecemos a Cristo é esse o compromisso que devemos assumir. A analogia de Cristo e a Igreja com o noivo e a noiva não é à toa e faz muito sentido. Pensando desse modo, será que vivemos  sob estes parâmetros? Será que o adoramos e o glorificamos quando estamos em tempos de vacas magras? Entendemos como o apóstolo Paulo que adorava a Deus mesmo encarcerado?

Minha oração é que a Igreja atual compreenda isso e entenda, como foi muito bem colocado pelo Pr. Renato Vargens em sua pregação, que adoração a Deus extrapola o período de louvor das igrejas, sendo uma atitude integral do cristão.

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