domingo, 29 de dezembro de 2013

Da inspiração e do sentido da arte

"Certamente, nem toda arte é Deus falando como uma musa inspiradora por meio de um artista. Em vez disso, é a natureza humana que cria. O artista como ser humano não desaparece, deixando a musa inspiradora sozinha falar. Portanto, podemos considerar o seguinte salmo da Septuaginta uma poesia escrita por Davi simplesmente como poesia:

Eu era pequeno entre meus irmãos
E o mais jovem na casa de meu pai.
Cuidava das ovelhas de meu pai.
Minhas mãos formaram um instrumento musical
E meus dedos tocavam o saltério.
E quem dirá ao meu Senhor?
O próprio Senhor, ele mesmo ouve.
Ele enviou o seu anjo
E me tirou das ovelhas de meu pai.
E ele me ungiu com o óleo de sua unção.
Meus irmãos eram belos e altos,
Mas o Senhor não teve prazer neles.
Eu saí ao encontro do filisteu
E ele me amaldiçoou com seus ídolos.
Mas eu desembainhei sua espada e o decapitei
E removi o opróbrio dos filhos de Israel."


(Francis Schaeffer, A Arte e a Bíblia, p. 31-32, grifo meu)

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